domingo, 30 de março de 2014

Cerberus



Cérbero ou Cerberus era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.
Cérbero era filho de Tifão e Equidna (dois grandes inimigos do Olimpo) e pai da famosa Esfinge.

Quanto à vida depois da morte, os gregos acreditavam que a morada dos mortos era o Sub-mundo, o reino de Hades, o deus da morte, ao lado de Perséfone(Deusa da destruição, filha de Zeus e Deméter). Hades era irmão de Zeus. Localizava-se nos subterrâneos, rodeado de rios, que só poderiam ser atravessados pelos mortos. Os mortos conservavam a forma humana, mas não tinham corpo, não se podia tocá-los. Os mortos vagavam pelo Hades, mas também apareciam no local do sepultamento. Havia rituais cuidadosos nos enterros, e os mortos eram cultuados, principalmente pelas famílias em suas casas. Quando os homens morriam eram transportados, na barca de Caronte para a outra margem do rio Aqueronte, onde se situava a entrada do reino de Hades. O acesso se dava por uma porta de diamantes junto a qual Cérbero montava guarda.


Para acalmar a fúria de Cérbero, os mortos que residiam no submundo jogavam-lhe um bolo de farinha e mel que os seus entes queridos haviam deixado no túmulo.

Manticore



Manticore, também conhecido como Manticora ou Mantichor, é uma criatura lendária, monstruosa, conhecida por ter o corpo de um leão, a cara de um homem de olhos azuis e uma cauda parecida com a do escorpião, tendo também igual capacidade de atirar ferrões envenenados. A boca apresenta três camadas ou fileiras de dentes substituíveis (semelhante ao sistema dentário dos tubarões). Rezavam ainda as lendas sobre o Manticore que o seu rosnar era semelhante ao som de um trompete.
Por vezes pode também aparecer representado como animal alado, com o seu tamanho a variar entre o de um leão normal ou o de um cavalo.
Originário da Pérsia, tanto a lenda como o "animal", etimologicamente o seu nome deriva da expressão persa Mantikhoras (o "devorador de homens"). Os primeiros registos das "manifestações" deste ser remontam aos relatos provenientes das cortes dos reis da Pérsia, a partir do século X a. C. Há também referências, sobre esta mesma besta, entre os Gregos, como Aristóteles, e Romanos, como Plínio, o Velho, o maior naturalista da Antiguidade. Na Idade Média, Manticore manteve-se no imaginário popular, tendo sido também ilustrado sobretudo nos bestiários. No século XVI voltou a ter nova expressão, servindo de motivo em algumas representações pictóricas maneiristas.
Diz a lenda que esta criatura antes de matar pedia sempre à vítima que lhe respondesse a uma charada ou enigma.
Atualmente, o mito diluiu-se mas podemos ver esta criatura representada em jogos de computador, filmes, literatura, ou outras artes.

Durante os primeiros séculos, as pessoas acreditavam que quando uma pessoa sumia, havia sido devorada por uma Mantícora.

O Minotauro



O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.

Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses. 

sábado, 29 de março de 2014

Bem-Vindos




                        Bem-Vindos ao meu Blog!
O Blog fala sobre as principais mitologias gregas! Eu espero que gostem ;)